🌌 Astrologia e Mitologia: Quando os Deuses Escrevem nas Estrelas

Desde os primórdios, o ser humano olha para o céu em busca de sentido. As estrelas, planetas e constelações sempre foram mais do que simples pontos luminosos — eram símbolos vivos das forças divinas que regem o Universo. Assim nasceu a astrologia, irmã gêmea da mitologia: uma lê o céu, a outra interpreta os mitos.

Cada signo do zodíaco é a expressão de um arquétipo mitológico. Quando falamos de Áries, evocamos a coragem e o impulso de Ares, o deus da guerra. Touro nos fala da força e do prazer de Afrodite, que transformou seu amante em touro para protegê-lo. Gêmeos reflete a dualidade dos irmãos Castor e Pólux, símbolo da união entre o humano e o divino.

Câncer traz o cuidado e a sensibilidade da Lua, mãe arquetípica que acolhe e protege. Leão brilha com o orgulho solar de Apolo, deus da luz e da inspiração. Virgem manifesta a sabedoria e a pureza de Deméter e Atena, deusas que representam o serviço e a inteligência prática.

Libra, regida por Vênus, fala do equilíbrio e da busca pela harmonia entre opostos — o amor como força que une o caos ao cosmos. Escorpião carrega o poder transformador de Hades e Perséfone, símbolos da morte e renascimento. Sagitário é o centauro Quíron, mestre e curador ferido, que busca a sabedoria nos horizontes distantes.

Capricórnio ascende como Cronos, o senhor do tempo e da disciplina, lembrando que todo sonho precisa de estrutura. Aquário representa Prometeu, o rebelde que rouba o fogo dos deuses para iluminar a humanidade. E Peixes, por fim, é o retorno ao Todo, o oceano de Netuno, onde o ego se dissolve para reencontrar o sagrado.

Astrologia e mitologia, portanto, são duas linguagens para uma mesma verdade: a do espírito humano em busca de sentido. Cada mito é um espelho das forças cósmicas que habitam em nós. E cada trânsito planetário é o sussurro dos deuses, lembrando que o céu não está fora — ele vive dentro de cada um de nós. 🌠